Chile não está entre os países perseguidores de cristãos, mas apresenta muitos casos de perseguição religiosa
De acordo com informações do jornal chileno El Mercurio,
no mês passado uma igreja do Chile foi totalmente queimada. Os
criminosos, segundo o jornal, pertencem à comunidade Mapuche, composta
por um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da
Argentina. Também são conhecidos como araucanos. O ataque ocorreu menos
de uma semana após um conflito que terminou na expulsão dos mapuches,
povo indígena, de um local onde eles ocuparam durante dois anos.
Um dos líderes desse grupo declarou: “Não
vamos descansar até que tenhamos expulsado todos os cristãos do
território dos mapuches”. Um dos analistas de perseguição comentou:
“Historicamente, a destruição de igrejas é um tanto comum nessa região
do Chile. Recentemente, sete igrejas foram destruídas por esse grupo, de
acordo com os relatórios da Portas Abertas”. O Jornal La
Tercera, publicou várias notícias sobre esses incidentes, mostrando que
em todos eles houve a intervenção tribal, que parece buscar autonomia
política.
O Chile não está entre os países
perseguidores de cristãos, mas apresenta muitos casos em que a
perseguição religiosa é real e começa a apresentar traços de violência. O
país vive um momento de reformas constitucionais que são discutidas
pela liderança governamental. “Até o momento não há muitas explicações
sobre a destruição das igrejas, mas é um fato estranho, já que a maioria
dos mapuches (87%) se declaram cristãos. Além disso, o país é o único
da América Latina que ainda possui um Partido Democrático Cristão”,
conclui o analista. Ore por essa nação.
Redação/ CPAD
Redação/ CPAD
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